28 de dez. de 2010

M Ã O S ...

Mãos que crescem e carregam a esperança...
Mãos que envelhecem e trazem a lembrança...
Marcas de uma história, um momento...
Mãos que trabalham, lavram a terra, se sujam, que alimentam o corpo...
Mãos que apoiam, se estendem e compreendem o sentido e fazem senir a solidariedade e compaixão...
Mãos que apontam e julgam, sem misericórdia, sem compaixão, sem coração...
São também as mesmas mãos que apertam o gatilho, ferem o corpo, a alma, limitam a história, mas que também salvam, socorrem os perseguidos e feridos na sua aflição...
São as mãos que moldam a mistura de barro, dando à ele formato... utilidade... vida...
Que se unem e transmitem o calor dos corpos entre si. O calor do peito, da saudade, do afeto...
Mãos que consigo carregam as cicatrizes do tempo, a marca da história de cada um...
Mãos que se elevam aos céus, louvam à Deus, se entregando à plenitude do amor ágape do Pai.
São também as mãos chagadas, que elevaram ao Céu a eterna súplica de perdão e a certeza da reconciliação e sobretudo a mão que nos renova e nos carrega dia após dia...
Mãos...

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